domingo, 19 de janeiro de 2014

Moonrise Kingdom...e sua sincera e bela história...



As vezes o cinema nos brinde com pequenas e sinceras recompensas, por assim dizer.
Digo isso pelo fato de acompanhar quase todos os filmes que saem num ano, principalmente os comerciais. É natural, infelizmente, que tenhamos o nosso foco nisso, mas não estou falando de forma depreciativa do cinema comercial, pois ele é necessário. Apenas o fato de ignoramos certos filmes independentes, ou ao menos conhecidos e divulgados ao grande público é uma caso triste.
Mas principalmente com a propagação da internet e de conteúdo para todos os tipo de público, certas obras se tornam mais acessíveis.

Falo isso pois somente agora tive a oportunidade de assistir essa bela pérola que é Moonrise Kingdom.

Outro dia estava vendo uma matéria sobre o Bruce Willis e como o ator varia e se encaixa em qualquer tipo de papel, desde um filme Blockbuster quanto um independente e citaram o Moonrise Kingdom, dirigido pelo mestre das coisas estranhas e bizarras mas simples e sinceras, Wes Anderson,  e me trouxe uma vontade, que já tinha na época de lançamento do filme e acabei deixando passar, que reacendeu e resolvi ver o filme.

E sinceramente, que história simples porém sincera temos à nossa frente.
Ao mesmo tempo que temos o drama também temos momentos encantadoramente marcantes e engraçados.
Não pretendo deixar uma crítica ou análise do filme aqui, mas apenas um singelo agradecimento por conseguir ver obras como essas, pois é interessante ver como uma coisa simples pode ser extremamente boa.
Hoje em dia o cinema tenta com tramas furadas ou mesmo complexas nos fazer pensar, e tentam atrair atenção do público com obras que chegam aos montes ao cinema tentando levar nosso sofrido dinheiro embora.
Moonrise por sua vez, destaca-se pela sua trama originalmente simples e eficiente para nos manter atentos e emocionados a cada ato dos personagens principais, pois não sei se somente a mim, mas me gera uma identificação instantânea com o Sam Shukasky, garoto estranho e problemático sem família, chegando à puberdade, referências a nossa dificuldade de integração com o mundo e a falta de compreensão das pessoas com isso, ocasionado isolamento e preconceito. Porém ele mostra de maneira bela que nós pessoas, apesar das diferenças ainda conseguimos com afeto e vontade integrar e esquecer todas as diferenças para ajudar o próximo, coisa que falta hoje em dia nas pessoas, empatia.

Bom eu acredito que este filme merece a chance de ser visto, para quem ainda não viu, fica a dica.


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